Cabeçalho arrumado.png
5109a01f54fa294406efa845d4d8a003.jpg
MEDITAÇÃO

 

"Sentados em uma cômoda poltrona, com o corpo bem relaxado, ou deitado na cama com a cabeça voltada para o norte, devemos imaginar alguma coisa, por exemplo: a semente de uma roseira. Imaginamos que ela foi semeada cuidadosamente em uma terra negra e fértil e que agora a regamos com a água pura da vida.

 

Continuamos com o processo imaginativo e transcendental ao mesmo tempo, visualizando como brotam as espigas daquele talo e por fim os raminhos e as folhas. Imaginamos como por sua vez aqueles raminhos cobrem-se de folhas completamente e aparece um botão que se abre delicadamente; é a rosa. No “estado de mantéia”, como denominavam os iniciadores de Elêusis, falando dos gregos, chegamos até a sentir o próprio aroma que escapa dentre as pétalas vermelhas ou brancas da preciosa rosa. A segunda parte do trabalho imaginativo consistiria em visualizar o processo do morrer de todas as coisas.

Poderia se imaginar como aquelas perfumadas pétalas vão caindo, como pouco a pouco vão murchando, como aqueles ramos outrora tão fortes convertem-se depois de algum tempo em uma porção de lenha. Por fim, chega o vendaval, o vento, e arrasta todas as folhas e toda a lenha. A meditação profunda sobre o processo de nascer e do morrer de todas as coisas é um exercício que deve ser praticado de forma assídua, diariamente. É claro que com o tempo nos dará a percepção interior profunda daquilo que poderíamos denominar de mundo astral. É bom ainda advertir a todo aspirante que qualquer exercício esotérico, incluindo este, requer continuidade de propósito. Se praticamos hoje e amanhã não, cometemos um erro gravíssimo. Havendo aplicação de verdade no trabalho esotérico, o desenvolvimento dessas preciosas faculdades da imaginação torna-se possível. Quando, durante a meditação, surgir em nossa imaginação algo novo, algo diferente da rosa, será sinal evidente que estamos progredindo. No princípio, as imagens carecem de colorido, mas conforme formos trabalhando, elas irão se revestindo de múltiplos encantos e cores." (...)

 

Conferência "A Análise da Mente" - Samael Aun Weor