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TRANSMUTAÇÃO DAS FORÇAS CÓSMICAS

 

Antes de começar esta prática devem fazer a Dança dos Derviches* para aquietar a mente, para quando se decidam a fazer a prática esteja a mente quieta e dê melhores resultados.

 

Isto que lhes ensino nestes momentos é para atrair forças cósmicas que penetrem dentro de todo nosso organismo e para poder retornar essas forças à terra. Ao entrar estas forças cósmicas por nosso organismo, é lógico que nosso organismo respira mais vida. Estas forças ficam dentro da gente funcionando e permitem-nos adquirir muito mais força para seguir o Caminho Iniciático. Ao passar por nosso organismo transmitimos estas forças à terra e a terra através de  nós desprende outras forças,  que 

vão formar parte da força cósmica. Tem coordenação de duas forças para melhor marcha do planeta.

 

Então nós somos transmutadores de energias, não somente a sexual, senão cósmica também. Assim, nós começamos a trabalhar devidamente, servindo como instrumento ao Cosmos, à terra e vice-versa.

 

Pondo as palmas das mãos, estirando-as, formando como cruz ou simplesmente pondo-as sobre os joelhos com as palmas das mãos para cima, em posição de receber, imaginando que a energia cósmica vai penetrando pela glândula pineal, pelas palmas das mãos e vai fazendo seu percurso por todo nosso organismo, até que transmuta pela planta dos pés até a terra.

 

Assim nos convertemos a nós mesmos em mediadores do Cosmos e da Terra e aí vai aquilo que se chama Amor, porque assim, desta forma, estamos trabalhando não somente por nós senão, pelo planeta e pela humanidade.

 

É muito lógico que ao converter-nos em mediadores do Cosmos e da Terra, estas energias ao passar por nosso organismo deixam uma grande força, incomparável com o que vai sentir a pessoa dentro de si mesma, porque por onde passa uma força fica algo construtivo e, de uma vez, é qualificada como uma pessoa de grande amor, porque não somente trabalha para si mesma como também para o Planeta e para a Humanidade.

 

Fonte: Mensagem de Natal 88-89 – V.M. Rabolu

 


*(Dança dos Derviches)

 

P - Pode dar-nos uma prática dos Derviches?

 

"Bem, há várias práticas. Por exemplo: a dança dos Derviches; é muito boa para aquietar a mente. Esta dança consta de três movimentos: cabeça, mãos e pés ao mesmo tempo. Isto pode ser aplicado quando a mente nos esteja atacando muito feiamente, e isto faz com que a mente fique paralisada.

 

P - Como se faz a prática, Mestre?

 

"Pulando (em forma de trote), movendo a cabeça da esquerda à direita e da direita à esquerda (de lado a lado); ao mesmo tempo abrindo s braços lateralmente e logo uni-los na frente, dando palmadas. Três movimentos de uma vez."

 

 

Fonte: Ciência Gnóstica

 

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P - Tenho uma pergunta que lhe fazem do Centro Gnóstico. Querem saber se esta prática da transmutação das forças cósmicas é feita num só sentido, ou seja, da cabeça aos pés, ou é feita também dos pés, ou seja, da terra ao cosmos?

 

V.M. - Imaginem que isso é um fio de luz que invade nosso organismo. Imaginar que da terra transmitem suas forças para cima, para o cosmos; e de cima, do cosmos, também para baixo.

 

P - Porém, primeiro um e depois o outro?  

 

V.M. - Sim, claro.  

 

P - E também querem saber que duração devemos dar a esta prática e qual é a hora mais apropriada?  

 

V.M. - Não se lhe põe tempo, pelo motivo de que aí está o problema do qual estava falando para ele. Ir se educando pouco a pouco, à medida que se vai aguentando mais. Quanto mais se pratica, vai-se aguentando mais tempo. Então, cada um vai medindo o tempo de cada um.

 

P - Porém, temos também a questão de ter os pés, assim no solo, como os tenho agora, ou podemos tê-los cruzados?

  

V.M. - Não, é melhor assim e descalço, porque o calçado é um isolante.  

 

P - Porém, se é sobre a cama, essa também é um isolante? 

 

V.M. - É um isolante de todas as maneiras. Melhor, em terra.  

 

P - Ou seja, sair ao campo? 

 

V.M. - Em terra, em terra é melhor, claro! 

 

 

P. - Essa prática a tem o senhor ao final da Fase A. Porém, poderia ser dada antes? 

 

V.M. - Pode ser dada antes. É que as pessoas querem algo prático e vamos é para nos meter duma vez em algo prático. Essa, a podem dar na Fase A, a qualquer um, sim; isso não...  

P - Porém, primeiro numa direção e depois em outra?

 

V.M. - Sim, claro!  

 

P - Se, quando nós, Mestre, fazemos esta prática, estamos beneficiando a natureza?  

 

V.M. - Estamos beneficiando a nós.  

 

P - Bem, também; porém, é com relação ao que o senhor falou no princípio, de que o Mestre Samael também diz que o trabalho é rebelar-se contra a natureza. Porém, se nós fazemos esta prática...

  

V.M. - Sim, porém, nesse caso servimos de transmissor de duas forças, transmutador, melhor, de duas forças. Não? Sim, somos um instrumento aí, nada mais. Já ao passarem as forças cósmicas pelo nosso organismo e ao havê-las recebido da terra, há um benefício para nós.

  

P - Porém, acontece o seguinte, na Alemanha nota-se que o sol está picando muito, pela questão do ozônio.

  

V.M. – Porém, é que não há necessidade de fazê-la ao sol.

  

P - Não é bom fazê-lo ao sol? 

 

V.M. - Não. Pode ser debaixo de uma árvore. Sim. 

 

P - É melhor que se faça essa prática diariamente, porque não se tem tempo para sair ao campo todos os dias.

  

V.M. - Não. Eu, onde vivo, a duas horas daqui, é uma granjazinha média, eu faço minhas práticas aí

 

Fonte: A Águia Rebelde - V.M. Rabolu